Não! Perder memória nunca é normal. A velocidade pode ficar pouco mais lenta, mas não pode gerar problemas no dia-a-dia. A perda de memória deve ser sempre investigada para achar sua causa – em muitos casos pode ser reversível.

O adulto 60+ com frequência acumula problemas de saúde que fazem que sua prescrição por vezes fique extensa. É importante ter um olhar global para otimizar e priorizar o uso de medicações, com o objetivo de ter tratamento mais assertivo e eficaz, reduzindo o risco de efeitos adversos.

Essa é uma decisão complexa, que passa por avaliar precisamente a capacidade funcional do indivíduo, assim como a estrutura familiar que o cerca, sem julgamentos sem expectativas irreais. A melhor solução é a em que todos ficam minimamente satisfeitos.

O clínico geral é um médico que possui um conhecimento amplo da medicina, servindo como atenção primária e direcionando quando necessário. O geriatra, muito além disso, é capaz de atender a enorme maioria das demandas apresentadas por um adulto 60+, evitando múltiplos acompanhamentos e prescrição de inúmeros remédios. Adicionalmente, o geriatra é o especialista em condições específicas do envelhecimento, como perda funcional, sarcopenia, síndrome de fragilidade, entre outras.

O geriatra, além de ser um clínico é também um especialista em idoso. Apesar de sua maior especialidade e diferença ser observada após os 60 anos, adultos de qualquer idade se beneficiam de um tratamento focado em envelhecimento saudável e prevenção de incapacidades no futuro, assim como alguém pensa numa previdência antes de chegar o momento de sua aposentadoria.